O Colégio RDS SWISS, no bairro Swiss Park, propôs aos seus alunos uma atividade educativa com objetivo de combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e da Chikungunya. Na unidade, alunos ajudaram na instalação das caixas que vão produzir os chamados “mosquitos do bem”, modificados geneticamente e capazes de se reproduzir, produzindo apenas mosquitos machos e livres da dengue.
As duas caixas instaladas em frente à escola RDS Swiss devem produzir de 800 a 1 mil mosquitos cada. Segundo a instituição, será uma ação importante também para a comunidade que está no entorno do RDS Swiss, combatendo a proliferação do Aedes transmissor pela região nesse período de chegada das chuvas.
Para o diretor pedagógico do colégio, Ricardo Falco, a iniciativa é uma forma de envolver os alunos com os problemas da comunidade onde vivem. “Eles aprendem na prática o que podem fazer pelo todo e se comprometem a ser agentes transformadores da sociedade”, explica.
O alcance desses insetos é de 5km e eles poderão ajudar a reduzir a taxa de infecção por dengue no entorno do colégio. A tecnologia usada pelo RDS Swiss foi a desenvolvida pela empresa inglesa Oxitec, que tem parceria com prefeituras da região, como Indaiatuba e Piracicaba, que já sinalizaram resultados positivos com a produção e soltura dos mosquitos do bem. “Nós temos essa responsabilidade social e saber que estamos contribuindo, fazendo a nossa parte no combate a essa doença, é muito gratificante”, pontua Ricardo.